A certeza de quebra vem de cooperativas, entidades extra-governamentais e, principalmente, de relatos de produtores. A estiagem que vem assolando grande parte do país desde o último bimestre de 2018 secou o solo e parte da soja morreu em diversas localidades.
Os primeiros sinais de quebra de safra no Paraná e no Mato Grosso do Sul foram antecipados em dezembro pela Gazeta do Povo, principalmente no Oeste, Sudoeste e Noroeste paranaense e Sul do MS. Agora, com as primeiras colheitas no início do ano, veio a confirmação: há produções abaixo das 20 sacas por hectare. Nas últimas duas supersafras, a média nacional girou em 55 sacas por hectare.
O Departamento de Economia Rural do Paraná (Deral) só deve divulgar uma nova estimativa no fim do mês, mas garante: a previsão de 19,1 milhões de toneladas para o estado será reduzida. “Foram impactadas principalmente as lavouras que fazem plantio antecipado, como Toledo, Cascavel, Francisco Beltrão e Pato Branco”, exemplifica Marcelo Garrido, analista do Deral. O Paraná o segundo maior produtor de soja do Brasil.
Fonte: Gazeta do Povo.