O Ministério da Saúde informou nesta terça-feira que, em 2023, 82% das crianças menores de cinco anos foram vacinadas contra a hepatite A no Sistema Único de Saúde (SUS). O percentual representa um aumento de 9% em relação ao ano anterior. Os números são Programa Nacional de Imunizações e ainda podem sofrer alterações, devido à alimentação de dados pelas secretarias estaduais de saúde.

    A vacina contra a hepatite A deve ser administrada aos 15 meses de vida, em esquema de uma dose. Para crianças que tenham perdido a oportunidade de se vacinar no tempo recomendado, o imunizante pode ser aplicado até 4 anos, 11 meses e 29 dias. Já a vacinação de gestantes e lactantes deve ser realizada mediante a avaliação da relação risco-benefício. A doença é geralmente transmitida por meio de alimentos ou água contaminados, devido aos baixos níveis de saneamento básico e higiene pessoal. O vírus também pode ser contraído por contato pessoal próximo ou relação sexual desprotegida.

     Já o imunizante contra a hepatite B está disponível no SUS para todas as pessoas, independentemente da idade, conforme recomendação do Calendário Nacional de Vacinação. A primeira dose desta vacina está indicada ao nascer, com a continuidade do esquema aos 2, 4 e 6 meses de vida, com a vacina pentavalente ou a vacina hexavalente acelular para crianças menores de 7 anos de idade.

    Para a ministra da Saúde, Nísia Trindade, as ações federais para eliminar as doenças determinadas socialmente, como as hepatites virais, passam pela vacinação. Este ano, o governo federal já investiu mais de R$ 7,2 bilhões em imunizantes.

    Em 2023, o país saiu da lista dos 20 países com o maior número de crianças não imunizadas, de acordo com um relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Fonte Rede Nacional de Rádio, em Brasília.