SANEPAR E PEQUENO PRÍNCIPE ASSINAM PARCERIA PARA PESQUISA DE EFLUENTES HOSPITALARES.

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SANEPAR E PEQUENO PRÍNCIPE ASSINAM PARCERIA PARA PESQUISA DE EFLUENTES HOSPITALARES.

A iniciativa é pioneira no país no que se refere não só ao diagnóstico desta situação, mas no desenvolvimento de soluções.


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    A Sanepar e o Complexo Pequeno Príncipe, referência nacional no tratamento hospitalar pediátrico, assinaram nesta terça-feira um Acordo de Cooperação Técnica para pesquisa dos efluentes hospitalares.

    A iniciativa é pioneira no país no que se refere não só ao diagnóstico desta situação, mas no desenvolvimento de soluções. A ideia é desenvolver um sistema capaz de reduzir e até eliminar medicamentos no tratamento de esgoto, com ênfase nos antibióticos e também nas superbactérias.

    O surgimento de superbactérias é uma questão de saúde pública mundial e passa pelo controle dos efluentes hospitalares. Wilson Bley Lipski, diretor-presidente da Sanepar, falou sobre a preocupação da empresa em aprimorar a qualidade e a eficiência nesta área. 

     Atualmente, não existe legislação específica para o tratamento destes efluentes. O esgoto produzido nos hospitais, composto pela urina e fezes dos pacientes internados, bem como de colaboradores e visitantes, também gera uma grande concentração de medicamentos ingeridos pelos doentes em tratamento e eliminados pelo organismo. Segundo José Álvaro Carneiro, diretor-corporativo do Complexo Pequeno Príncipe, no Brasil poucas instituições pesquisam esse assunto.  

     Por ano, a estimativa é de que cerca de 11.500 pacientes do Hospital Pequeno Príncipe recebam antibióticos durante o tratamento. Em média, são administrados 90 tipos destes medicamentos, muitos deles eliminados pelo organismo sem nenhuma alteração, como explica a pesquisadora Líbera Maria Dalla Costa, do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe, que forma o Complexo do hospital.  

    As atividades decorrentes desta parceria são baseadas nas evidências científicas de trabalhos de mestrado e doutorado que forneceram um diagnóstico dos inúmeros resíduos medicamentosos gerados pelo hospital, como avalia o diretor de Inovação e Novos Negócios da Sanepar, Anatalício Risden.  

     O consumo de água da instituição é de 6.200 metros cúbicos por mês, produzindo 3.350 metros cúbicos/mês de efluentes hospitalares.


Fonte AEN.


03/07/2024
17:06
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