Em parceria firmada com o Instituto Butantan, o governo federal pretende orientar profissionais da saúde e prefeituras sobre como evitar a proliferação do aracnídeo.

   Para o aracnólogo do Instituto Butantan, Rogério Bertani, o escorpião se adaptou a viver próximo ao homem. Segundo ele, "a espécie amarela está se tornando cada vez mais um problema urbano. O escorpião consegue viver, por exemplo, em galerias de águas pluviais, que estão espalhadas por toda cidade."

   Ainda segundo o especialista, o combate ao escorpião é difícil, pois não há inseticida eficaz. "Ele se esconde quando percebe produto químico." O verão é a época de maior incidência de picadas, pois os escorpiões são obrigados a deixar seus esconderijos.

   "Com o calor, as presas que o escorpião gosta de capturar, como baratas e pequenas aranhas, ficam mais ativas. Além disso, as fortes chuvas de verão ajudam a desalojá-los."

   As mortes por envenenamento causado por picada de escorpião são mais comuns em crianças. Segundo os especialistas, a maioria dos acidentes desse tipo é causada pelo escorpião amarelo.

   A orientação em caso de acidentes com este animal é procurar imediatamente uma unidade de saúde mais próxima.

Fonte: Bem Paraná.