No Dia Mundial de Doenças Raras, comemorado nesta quinta-feira, ganha destaque a importância da pesquisa e dos avanços no tratamento de condições genéticas raras, que muitas vezes são crônicas e incapacitantes.
Uma doença é considerada rara quando afeta até 65 pessoas em cada grupo de 100 mil indivíduos. A maioria dessas doenças não tem cura, e os tratamentos visam principalmente ao alívio dos sintomas ou a retardar o progresso da doença. Entre os tratamentos disponíveis, destaca-se o uso da Imunoglobulina, uma terapia de substituição para pacientes com deficiência de anticorpos.
No Brasil, a Imunoglobulina é produzida e registrada pela Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia – Hemobrás. A estatal é responsável por todo o processo de coleta de plasma junto à rede de hemocentros e pelo fornecimento do medicamento para suprir as necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS).
Atualmente, uma parte desse medicamento é processada no exterior, mas essa prática será descontinuada com a inauguração da fábrica de hemoderivados prevista para 2025. Além da Imunoglobulina, a Hemobrás também disponibiliza fatores de coagulação para o tratamento de Hemofilia A e B, que são igualmente classificadas como doenças raras.
Fonte Rede Nacional de Rádio, em Brasília.