Para ampliar e agilizar a organização de estratégias de vigilância, frente ao aumento de casos de dengue no Brasil, o Ministério da Saúde instalou um Centro de Operações de Emergência – COE Dengue.
O anúncio foi feito pela ministra Nísia Trindade durante a abertura da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), em Brasília (DF), reforçando que a atuação será coordenada com estados e municípios.
O Paraná está entre os estados que terão monitoramento reforçado. É o terceiro Estado com o maior aumento dos casos de dengue na comparação de janeiro de 2023, quando foram registrados 2.079 registros contra 29.148 diagnósticos em janeiro deste ano.
Um crescimento de 1.302%, segundo monitoramento do Ministério da Saúde. O Paraná perde apenas para Rio Grande do Sul, que teve aumento de 2.825% e Santa Catarina, com 1.688% no mesmo período.
No ranking de proporção de casos por 100 mil habitantes em 2024, o Paraná está na quinta posição. A incidência é de 254,7 casos se somados os 29.148 casos computados pelo Ministério da Saúde.
O COE acompanha os dados da doença em todos os estados. No Paraná, até o último boletim divulgado pela Secretaria de Saúde, eram 21.837 casos confirmados e seis óbitos em todo Estado. Os números são diferentes do Ministério da Saúde.
O novo boletim confirmou ainda 12 novos casos de chikungunya, somando 59 confirmações da doença no Estado. Do total de casos, 43 são autóctones (quando a doença é contraída no município de residência). Há, ainda, 137 casos em investigação e 445 notificações. As mortes que constam neste último informe são de pessoas entre 42 e 58 anos que não possuíam comorbidades. São dois registros no município de Cambira – um homem de 42 anos e uma mulher de 57 – e uma mulher de 58 anos de Cambé. Os municípios se localizam na 16ª Regional de Saúde de Apucarana e 17ª de Londrina, respectivamente.
Fonte Bem Parana.