PRODUÇÃO DE BÚFALOS CONTRIBUIU COM R$ 39,7 MILHÕES PARA O VBP DO PARANÁ EM 2022.

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PRODUÇÃO DE BÚFALOS CONTRIBUIU COM R$ 39,7 MILHÕES PARA O VBP DO PARANÁ EM 2022.

Esse número representa apenas uma pequena fração do rebanho brasileiro


Brasil


   Em 2022, a bubalinocultura contribuiu com 39 milhões e 700 mil reais para o Valor Bruto de Produção do Paraná, sendo que 31 milhões e meio vieram da comercialização de bubalinos de corte, e o restante do leite de búfala. As informações são do Boletim de Conjuntura Agropecuária relativo à semana de 17 a 23 de novembro, preparado pelo Deral, Departamento de Economia Rural, da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.

   De acordo com o órgão, apesar das dificuldades enfrentadas nas últimas décadas, como a redução da área disponível para a produção em regiões-chave do Estado, o rebanho paranaense tem mantido uma relativa estabilidade nos últimos anos, oscilando entre 32 mil e 35 mil cabeças no período de 2018 a 2022.

   Esse número representa apenas uma pequena fração do rebanho brasileiro, que totaliza aproximadamente um milhão e meio de cabeças. O município de Cerro Azul, na Região Metropolitana de Curitiba, é o principal produtor estadual de leite de búfala, concentrando mais de 29% da produção paranaense. Já Adrianópolis sobressai como o principal produtor de bubalinos de corte na região.

   O técnico do Deral, Thiago De Marqui, destaca as vantagens e desvantagens da bubalinocultura.

    Sobre os grãos, chegou praticamente ao fim a colheita da safra de inverno paranaense, com a cevada totalmente colhida e apenas pequenas áreas de trigo ainda a campo. Os números de produção devem ser divulgados pelo Deral na próxima quinta-feira, dimensionando a frustração dos produtores, que com o clima atípico devem contabilizar prejuízos pela retração dos preços, redução de produtividade e a queda de qualidade do produto obtido em algumas regiões.

   Quanto à soja, as condições das lavouras foram levemente rebaixadas nesta semana, com as lavouras boas correspondendo a 87% da área, as lavouras médias a 11% e as ruins mantidas em 2%. A região Norte do Estado vem mostrando ótimas condições até o momento, diferentemente das demais.

    O milho, com 98% da área semeada, também teve as condições das lavouras reavaliadas para baixo, com 79% boas, 17% médias e 4% ruins. As condições ainda piores que as da soja se explicam pela concentração da cultura no Sul do Paraná, onde choveu mais.

    O boletim também traz informações sobre o feijão, que teve o plantio acelerado na última semana; frango, com crescimento de 2% no faturamento a nível nacional. Já no Paraná, maior produtor e exportador da proteína, houve crescimento de 9% no volume exportado total, porém redução de 1,2% no faturamento.


Fonte AEN.

 

 

 

 


25/11/2023
16:41
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