Conhecida cientificamente como Loxosceles e medindo entre 3 e 4 centímetros de comprimento, o animal é considerado venenoso e, sua picada, além de causar muita dor, pode ocasionar a necrose da pele, a falência dos rins e, em casos mais graves, levar à morte.
O tratamento atual envolve a limpeza do local, o uso de corticoides e remédios para aliviar a dor. Em casos moderado a grave, também é indicado o uso do soro antiaracnídico, conforme avaliação médica. Pesquisadores do Instituto, no entanto, afirmam que, em breve, uma pomada poderá favorecer o tratamento, reduzindo o tempo de cicatrização e a ação do veneno.
O medicamento foi testado em células humanas in vitro e em animais, especificamente coelhos, e apresentou resultados positivos. Desde outubro, está em estudo clínico fase 3 conduzido em Santa Catarina, junto ao programa de pós-graduação em Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade Federal (UFSC) e ao centro de informações toxicológicas do estado.
Após os resultados da fase 3, que precisam mostrarem-se positivos entre humanos, a pomada precisará receber a liberação dos órgãos competentes. Além disso, será preciso encontrar interessados na produção, caso o Instituto não possa fazer esse papel.
Fonte: Gazeta do Povo.