O Paraná tem aproximadamente 300 estudantes com alguma deficiência matriculados nas universidades estaduais, que contam com serviço de atendimento diferenciado para frequentar as aulas e apoio diário para os estudos.
As instituições mantêm projetos, programas ou núcleos que atendem alunos com deficiências física, auditiva, visual, intelectual, transtornos do espectro autista e altas habilidades. Todas desenvolvem ações com o objetivo de acolher e acompanhar esse público para que tenha condições de permanecer no ambiente acadêmico até o final da graduação ou da pós-graduação.
As iniciativas são destacadas em 21 de Setembro, Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, data que marca a mobilização por acessibilidade e inclusão de pessoas e reforça a luta pelos direitos humanos da PcD. O grande marco foi em 1948 com a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Na Universidade Estadual do Centro-Oeste o Programa de Inclusão e Acessibilidade atende atualmente 40 estudantes.
A equipe do Programa, formada por psicólogos, assistentes sociais e professores especializados em educação especial, oferece suporte para estudantes com transtorno do espectro autista, transtorno do déficit de atenção com hiperatividade, surdez, deficiência intelectual, deficiência física e baixa visão.
A coordenadora do Programa de Inclusão e Acessibilidade, professora Viviane Barbosa, explica que cada estudante recebe o atendimento específico para as suas necessidades.
A Unioeste atende estudantes por meio do Programa de Educação Especial. O estudante do terceiro ano do curso de Ciências da Computação do campus de Cascavel, Gustavo Hanke, que é portador de deficiência visual recebeu um material desenvolvido por impressora 3D do Projeto Maker da universidade.
Com os materiais adaptados, o estudante terá mais possibilidade de compreensão do conhecimento de temas relacionados às disciplinas que frequenta. O Governo do Estado investiu 712 mil reais para implementar o Núcleo de Estudos, Pesquisas e Ações da Diversidade Educacional em todas as universidades estaduais do Paraná.
A iniciativa é da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e tem como objetivo identificar estudantes com Transtorno do Espectro Autista na rede pública de ensino fundamental, médio e superior, em todo o território paranaense. O intuito é elaborar políticas públicas para o suporte adequado aos alunos. As sete universidades estaduais disponibilizam atendimentos diferenciados durante as provas dos vestibulares para pessoas com necessidades especiais.
Fonte AEN.