A Caravana Paraná Unido Pelas Mulheres fez sua última parada nesta sexta-feira em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais, com mais uma rodada de orientações e discussões sobre políticas públicas para mulheres.

   A caravana, realizada pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, que passou por dez cidades de diferentes regiões do Estado, teve como objetivo orientar gestores municipais sobre a importância da criação de estrutura de gestão próprias, como secretariais municipais, conselhos, fundos ou órgãos com foco em políticas públicas para mulheres.

   Segundo o vice-governador, Darci Piana, a ideia é apresentar as boas experiências do Governo do Estado para inspirar as administrações municipais.

    Ao longo do itinerário do programa, que começou em maio, mais de três mil representantes de 281 municípios participaram das reuniões, conta a secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte.

    A Caravana Paraná Unido Pelas Mulheres contou com apoio da Associação dos Municípios do Paraná e de todas as associações regionais. O circuito itinerante também identificou quais cidades estão dispostas a criar novas estruturas a partir das orientações do Governo do Estado.

   Um estudo elaborado pelo Paraná antes da caravana identificou que 13 municípios paranaenses possuem uma Secretaria da Mulher e outros quatro têm organismos específicos dedicados a estas políticas públicas. No total, 149 municípios possuíam um conselho municipal e 64 tinham fundo municipal dos Direitos da Mulher.

   A ideia, pós-caravana, é que esses números cresçam nos próximos meses. Uma das iniciativas municipais inspiradas pela caravana foi a criação do Departamento de Políticas Públicas para as Mulheres pelo município de Rio Negro, que aconteceu nesta segunda-feira.

   Segundo a administração municipal, a criação do departamento usou como exemplo a Secretaria Estadual da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa e tem como objetivo ampliar o rol de programas em defesa dos direitos das mulheres na cidade.

Fonte AEN.