O trabalho realizado pelo Paraná no monitoramento, análise de dados e prevenção das síndromes gripais é considerado um modelo de sucesso não só no País, mas também internacionalmente. Referência na área, a experiência do Paraná resultou na parceria com o Ministério da Saúde, Fiocruz e Centro de Controle de Prevenção em Doenças, de Atlanta, nos Estados Unidos.
O Paraná também foi um dos locais indicados para a realização de uma oficina sobre o tema, organizada pela Secretaria estadual da Saúde e com a participação de profissionais das instituições parceiras.
O objetivo é a troca de experiências e alinhamento de estratégias de ação, com a apresentação dos fluxos de trabalho. Uma das principais pautas da oficina é o trabalho realizado nas unidades sentinelas para síndromes gripais. Elas fazem o monitoramento dos vírus em circulação, o que garante traçar o perfil epidemiológico de todo o território, assim como o perfil da população atingida.
De acordo com secretário da Saúde, Beto Preto, as unidades sentinela do Paraná são referência no Brasil e reconhecidas pelo Ministério da Saúde como modelo no trabalho de vigilância.
As unidades funcionam junto aos centros médicos dos municípios e às unidades de pronto atendimento. Das 34 existentes, 13 foram implantadas em 2020, com o início da pandemia da Covid-19.
Elas fazem o monitoramento dos vírus através da coleta, que é encaminhada para o Laboratório Central do Estado, em Curitiba, para análises e os resultados são enviados para o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica da Gripe.
Caso não haja identificação do tipo do vírus, a amostra é compartilhada com a Fiocruz para a investigação. Nessas unidades também estão incluídas o Sistema de Vigilância Epidemiológica da Influenza em âmbito nacional.
É por meio desse serviço que a vacina da gripe é atualizada anualmente. Para a assessora técnica da Coordenação Geral de Doenças Imunopreviníveis, do Ministério da Saúde, Walquiria Almeida, essa integração abrange uma vigilância permanente no país.
A visita dos profissionais a Foz do Iguaçu e à unidade de fronteira do Estado para testes é para um maior conhecimento das demandas do município fronteiriço, do fluxo populacional turístico, dos dados epidemiológicos de fronteira e os desafios do monitoramento nesta região.
Fonte AEN.