ESTADO COMEÇA A SEGUNDA FASE DE FISCALIZAÇÃO DA SEGURANÇA DAS BARRAGENS DO PARANÁ.

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ESTADO COMEÇA A SEGUNDA FASE DE FISCALIZAÇÃO DA SEGURANÇA DAS BARRAGENS DO PARANÁ.

O investimento total nesta fase de fiscalização é de 6 milhões de reais


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   O Governo do Estado, por meio do IAT, Instituto Água e Terra, e o Simepar, Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná, começou em junho a segunda fase do projeto de fiscalização da segurança das barragens do Paraná. Esta nova etapa prevê a vistoria de mais mil e 600 estruturas, com investimento de 4 milhões e 330 mil reais.

   A expectativa é que até o fim de 2024, após a conclusão das visitas técnicas, os empreendimentos possam ser classificados quanto à Categoria de Risco e Dano Potencial Associado.

   Com a inclusão dos 800 complexos já vistoriados na fase inicial, finalizada em 2021, o IAT vai ter o mapeamento de 100% das barragens do Paraná com reservatórios superiores a 10 mil metros quadrados. Esse levantamento vai permitir aos empreendedores regularizarem a situação junto ao órgão ambiental em relação à segurança da estrutura e aos potenciais riscos à população.

    O investimento total é de 6 milhões de reais. O engenheiro civil do IAT e responsável pela segurança das barragens no Estado, Osneri Roque Andreoli, conta que com as informações da barragem é possível classificá-las.

    Osneri explica que as barragens são classificadas como A, B e C deverão apresentar Plano de Segurança de Barragens e Plano de Ação Emergencial, e as classificadas como D, menor risco, deverão apenas apresentar a Inspeção de Segurança Regular a cada 5 anos.

    Além das vistorias presenciais, o IAT se utiliza de recursos tecnológicos para ajudar na avaliação das barragens estaduais por meio de imagens de satélite. Esse mapeamento eletrônico é confrontado com fotografias tiradas nas visitas técnicas, possibilitando uma análise mais real do empreendimento. O resultado desse levantamento está disponível no mapa interativo das barragens de acumulação do Paraná, dentro do site do IAT, conforme conta Osneri.

    Para diminuir os riscos de desastres, existem boas práticas que podem ser adotadas, tanto pelos empreendedores quanto pela população. Ao proprietário do empreendimento cabe, por exemplo, manter sempre regularizada toda a documentação e checar regularmente os medidores de vazão e réguas de controle de nível.

   Já a população, caso identifique qualquer anormalidade em uma barragem ou nos entornos, deve acionar Corpo de Bombeiros através do número 193, ou a regional da Defesa Civil mais próxima.


Fonte AEN.

 

 

 

 

 


08/07/2023
15:49
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