SAÚDE ESCLARECE SOBRE OS TIPOS DE HEPATITES VIRAIS E REFORÇA A IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO.

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SAÚDE ESCLARECE SOBRE OS TIPOS DE HEPATITES VIRAIS E REFORÇA A IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO.

No mês de conscientização sobre as hepatites virais, conhecido como Julho Amarelo, a Sesa, Secretaria estadual da Saúde chama atenção para a importância de manter a população informada sobre a prevenção, diagnóstico e o tratamento da doença


Saúde


   A Sesa esclarece sobre como cada tipo da doença pode ser contraído, de forma a orientar a população a tomar cuidado para não correr riscos.

   As hepatites são doenças infecciosas causadas por vírus que comprometem o fígado. Existem vários tipos de hepatites virais, A, B, C, D, E. As mais comuns no Brasil são as do tipo A, B e C. A hepatite A pode ocorrer por meio do consumo de água e alimentos contaminados por fezes; condições precárias de saneamento básico e falta de higiene pessoal.

    É possível contrair a hepatite B por relação sexual, pelo compartilhamento de objetos pessoais, como lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos como agulhas e seringas. Também pode ocorrer a transmissão vertical, passando da mãe para o filho durante a gravidez, o parto e a amamentação. A hepatite C é a mais severa entre os vírus, com grandes chances de se tornar crônica. É contraída por sangue contaminado e derivados, compartilhamento de seringas e relações sexuais sem uso de preservativos.

    O tipo D, também chamado de Delta, está associado com a presença do vírus da hepatite B. É transmitido principalmente pela via fecal-oral pelo consumo de água contaminada; ingestão de carne mal cozida ou produtos derivados de animais infectados; transfusão de produtos sanguíneos infectados; e transmissão vertical de uma mulher grávida para seu bebê.

    Da mesma forma que a hepatite A, a hepatite E não tem um tratamento específico. A Hepatite E é de curta duração e curada naturalmente.

    Na maioria dos casos é uma doença de caráter benigno. Pode ser grave na gestante e raramente causa infecções crônicas em pessoas que tenham algum tipo de imunodeficiência. Ela se manifesta mais nos países asiáticos.

   Segundo a Organização Mundial da Saúde, estima-se que 400 milhões de pessoas em todo o mundo estejam infectadas pelos vírus da hepatite B e C e apenas uma em cada 20 pessoas com hepatite viral sabe que está doente. Só uma em cada 100 está recebendo tratamento. A Sesa reforça, especialmente neste Julho Amarelo, a conscientização sobre a importância da prevenção.

   No dia 28 deste mês vai haver uma ação para chamar a atenção sobre o tema. Uma parceria entre a Divisão de Imunização da Sesa, Serviço Social do Comércio e a Secretaria da Saúde de Curitiba vai ofertar testagem rápida para hepatites B e C, abordagens pessoais sobre transmissão e prevenção, divulgação de serviços para atendimento, orientação e oferta de vacinação para hepatite B.

    No caso das hepatites A e B existem vacinas disponíveis em toda a rede pública do Estado. A vacina contra a hepatite A é fornecida para crianças entre 15 meses e menores de cinco anos e a vacina contra a hepatite B também está na rotina do calendário da criança, sendo ampliada para todas as faixas etárias. A hepatite C não dispõe de uma vacina para a proteção, mas existem medicamentos que permitem sua cura. Em geral, as hepatites virais agudas são assintomáticas, e por isso caracterizadas como uma doença silenciosa.

   Quando os sintomas aparecem, podem se manifestar com febre baixa, fadiga, mal-estar, náuseas, dor abdominal, falta de apetite e icterícia, ou seja, coloração amarelada, urina escura e fezes esbranquiçadas.

Fonte AEN.

 

 

 


05/07/2023
14:47
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