O Paraná aderiu formalmente nesta quarta-feira, em solenidade por videoconferência, à Regions4, coalizão internacional formada por governos regionais para buscar soluções voltadas às mudanças climáticas, biodiversidade e desenvolvimento sustentável.
O Estado será representado na cúpula mundial pelo diretor-presidente do Instituto Água e Terra, IAT, Everton Souza. A autarquia é vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Sedest. Sediada em Bruxelas, na Bélgica, a entidade foi criada em 2002 durante a Cúpula Mundial para o Desenvolvimento Sustentável, em Joanesburgo, na África do Sul.
É a Regions4 quem representa as regiões em negociações com a ONU, em iniciativas da União Europeia e em discussões globais nas áreas de mudanças climáticas, biodiversidade e sustentabilidade. A entidade é composta atualmente por 41 governos regionais de 21 países em 4 continentes. No Brasil, além do Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo e a Universidade Católica de Santos integram a cúpula. Souza destacou que a adesão vai permitir ao Paraná ampliar a rede de contatos internacionais, trocas de experiências sobre políticas públicas exitosas e desenvolver a cooperação entre regiões, além de pactuar formas de desenvolvimento sustentável e de erradicação da pobreza.
Em abril deste ano a representante de assuntos de biodiversidade da Regions4, Gabriela Carrera, realizou uma visita técnica ao Paraná. O encontro serviu para discutir oportunidades de cooperação em projetos ambientais, além do intercâmbio de experiências e conhecimentos.
Na ocasião, Gabriela conheceu alguns programas do IAT como o ICMS Ecológico, Paraná Mais Verde e a parceria com o Criadouro Onça Pintada. Visitou também a Floresta Metropolitana, em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba – o Parque Estadual é um modelo de gestão compartilhada entre o Instituto Água e Terra e o Instituto e Centro de Formação Etno Bio Diverso Angelo Kretâ, de origem indígena. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável compõem a Agenda 2030 – uma política de desenvolvimento proposta pela ONU em 2015 para guiar boas práticas dos países para os próximos 15 anos.
Fonte AEN.