O Brasil pode se associar ao maior e mais avançado centro científico do mundo, localizado na fronteira entre a Suíça e a França. A ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, esteve na Organização Europeia para Pesquisa Nuclear (CERN), que comporta uma infraestrutura de pesquisa voltada para física de altas energias.
A Organização foi responsável, por exemplo, pela construção do mais potente acelerador de partículas do planeta e também assina experimentos e descobertas sobre a origem do universo.
Criado em 1954, após a Segunda Guerra Mundial, o Centro de pesquisa começou com uma colaboração internacional entre 12 países. Hoje, possui 23 estados-membros plenos e oito associados. Em 2010, a organização estendeu a possibilidade de países não-europeus se tornarem membros associados.
Com um volume histórico de cooperação científica, o Brasil iniciou os trâmites que resultaram na assinatura do Acordo de Acessão, em 2022.
Para ser ratificado, o acordo precisa ser aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado pelo presidente da República. Para aderir à organização, o país precisa contribuir com US$ 12 milhões por ano – valor que, segundo a ministra Luciana Santos, não compromete o financiamento e traz benefícios para a ciência brasileira.
Fonte Rede Nacional de Rádio, em Brasília.