O encontro foi promovido pela Fundação Maria Cecília Souto Vidigal e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, PNUD Brasil. Um dos pontos da política paranaense destacado foi a deliberação, do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, Cedca/PR, que destina 29 milhões de reais para o atendimento de crianças de 0 a 6 anos nos municípios paranaenses.

   Os recursos são oriundos do Fundo da Infância e Adolescência. Atualmente, 30 mil famílias recebem acompanhamento de diversas áreas do Governo do Paraná, para que sejam emancipadas. Cada grupo atendido pelo programa é composto por até 20 famílias, com planos de ações elaborados de forma individual para cada família acompanhada. Hoje, dentro do programa, são mais de 7.400 crianças atendidas. A coordenadora da Política Estadual para Crianças e Adolescentes na Sedef, Desenvolvimento Social e Família, e vice-presidente do Cedca/PR, Juliana Sabbag, explica sobre os repasses.

     O Paraná é referência nacional, também, na política de famílias acolhedoras, tema abordado durante o encontro. No Estado, são 216 famílias que acolhem crianças que tiveram que ser afastadas de seus responsáveis. O secretário estadual de Assistência Social de São Paulo, Gilberto Nascimento, explica sobre a importância da troca de experiência e que o Paraná é referência.

    Os encontros estão ocorrendo de forma regionalizada e abordará o tema em todos os estados. De acordo com a diretora de Conhecimento Aplicado da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, Marina Fragata Chicaro, este é um período muito oportuno para a discussão de políticas públicas.

    Durante o encontro, foi lançado o estudo “Governança Colaborativa para a Primeira Infância – Proposta para governos estaduais”, produzido pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal. O documento oferece aos gestores públicos dos estados um conjunto de recomendações para o impulsionamento das políticas voltadas à primeira infância, que dependem da articulação e cooperação entre setores do governo e entes federativos. Segundo a Oficial de programa PNUD Brasil, Maria Teresa Amaral Fontes, o material quer apoiar a articulação entre os estados, para que eles levem aos municípios a ideia de voltar o olhar à primeira infância.

    Primeira Infância é o período da vida que vai da gestação até os seis anos de idade. Esse conceito está registrado no Marco Legal da Primeira Infância, lei de 2016, que garante os direitos relacionados a essa etapa da vida.

Fonte AEN.