O evento apresentou programas e ações na luta contra a exploração sexual infantojuvenil, como do Hospital Pequeno Príncipe, Polícia Civil, Polícia Científica, Secretaria da Saúde, Secretaria da Educação, entidades da sociedade civil, instituições de ensino superior. Foram discutidos métodos para evitar as violências, além da apresentação de dados, esclarecimentos de termos e implantação da Cultura de Paz nos diversos ambientes frequentados pelas crianças e adolescentes.

    O evento foi organizado pela Coordenadoria da Política Estadual e Garantia de Direitos da Criança e Adolescente, da Secretaria. Segundo o secretário da pasta, Rogério Carboni, é preciso que cada vez mais as redes de proteção sejam fortalecidas e o trabalho do Governo do Estado tem papel fundamental neste trabalho.

    O Paraná atua para fortalecer o sistema de proteção. Por exemplo, foi ampliada a atuação dos conselhos tutelares em todo o Estado. Serão investidos 15 milhões e 600 mil reais, oriundos do Fundo Estadual da Infância e Adolescência, para construção de sedes destas organizações em 12 municípios.

    As obras serão realizadas pela Diretoria de Edificações da Secretaria de Estado das Cidades. Em março de 2023, foram retomados os trabalhos da Comissão Estadual Interinstitucional de Enfrentamento às Violências, formada por representantes do poder público e privado.

    Para a presidente da Comissão e a Coordenadora da Política Pública da Criança e Adolescente, Juliana Sabbag, isso demonstra um entendimento dentro do Governo do Estado em unir esses diversos atores para avaliarmos as demandas de políticas públicas e as urgências.

    Para a promotora de Justiça do Ministério Público do Paraná, Tarcila Teixeira, a principal estratégia para o combate à violência é intensificar ações de conscientização e de informação.

    Para Airton de Oliveira, representantes dos Conselheiros Tutelares, o papel dos conselhos tutelares na garantia de direitos é essencial.

    As denúncias possuem papel fundamental para o combate à violência de crianças e adolescentes, ela é anônima e pode ser feita por meio de ligações gratuitas, pelos números 100 e 181.

Fonte AEN