COM TAXA DE 5,4%, PARANÁ SEGUE COM UM DOS MENORES ÍNDICES DE DESEMPREGO DO PAÍS

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COM TAXA DE 5,4%, PARANÁ SEGUE COM UM DOS MENORES ÍNDICES DE DESEMPREGO DO PAÍS

O Paraná fechou o primeiro trimestre de 2023 com uma taxa de desocupação de 5,4%, mantendo-se entre os estados com o menor índice de desemprego do País, enquanto 16 outras unidades federativas registraram alta neste começo de ano


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   De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua, a Pnad, divulgada nesta quinta-feira pelo IBGE, o indicador paranaense fica atrás apenas de Rondônia, Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e igual ao Rio Grande do Sul, além de estar abaixo da média nacional, que ficou em 8,8%.

    Esse índice é o menor em oito anos para os primeiros três meses, a última vez que tinha chegado a essa taxa no mesmo período foi no primeiro trimestre de 2015. Na comparação com janeiro a março do ano passado, quando a taxa de desocupação era de 6,8%, houve redução de 1,4 ponto percentual.

    Em 2021 foi de 9,4%, resultado da pandemia; em 2020, de 8%; em 2019, de 9%; em 2018, de 9,7%; em 2017, de 10,4%; e em 2016, de 8,2%. Segundo o IBGE, a renda dos trabalhadores paranaenses também cresceu na comparação com o primeiro trimestre de 2022. O rendimento médio das pessoas ocupadas era de 2 mil 889 reais nos primeiros três meses do ano passado e passou para 3 mil e 64 reais no mesmo período deste ano.

    O Paraná tem o maior salário mínimo regional do País, com valores que variam de mil 731 reais e dois centavos a mil 999 reais e dois centavos, o Conselho Estadual do Trabalho, Emprego e Renda já aprovou uma nova evolução, com 2 mil 17 reais e dois centavos de teto mínimo na última faixa. Em relação ao trimestre anterior, houve uma pequena diferença de 0,3 pontos percentuais. O índice é considerado estável pelo IBGE.

    Historicamente, esse aumento nos primeiros meses do ano reflete, por exemplo, o desligamento de empregados temporários contratados no fim do ano anterior e uma maior pressão sobre o mercado de trabalho no período. O governador Ratinho Junior destacou que o Paraná segue no patamar que os economistas chamam de pleno emprego, quando praticamente todas as pessoas que buscam um trabalho estão empregadas.  

     De acordo com a Pnad Contínua, o Estado tem 9 milhões e 500 mil pessoas com idade para trabalhar, ou seja, com 14 anos ou mais. Destas, 6 milhões e 100 mil pessoas compõem a força de trabalho, que são aquelas que estão trabalhando ou procurando emprego. Neste recorte, 5 milhões e 700 mil pessoas estão inseridas no mercado de trabalho e 330 mil estão desocupadas.

    Entre a população que compõe a força de trabalho, 3 milhões e 100 mil pessoas estão empregadas no setor privado, sendo que entre estas, 2 milhões e 500 mil com carteira assinada. Outras 633 mil pessoas trabalham no setor público e um milhão e 800 mil estão ocupadas informalmente.

   A pesquisa mostra, ainda, que o setor que concentra o maior número de funcionários é o comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, com um milhão de empregados no primeiro trimestre. Na sequência estão a indústria geral; administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais; informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas; Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura; construção; transporte, armazenagem e correio; serviços domésticos; alojamento e alimentação; e outros serviços.

   No primeiro trimestre de 2023, Paraná registrou uma das menores taxas de subutilização da força de trabalho do País, de 12%. A média nacional foi de 18,9%.

   O Paraná também é o quarto estado com maior percentual de trabalhadores com carteira assinada, com 80,4%, atrás apenas de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo.


Fonte AEN.

 


 


19/05/2023
16:06
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