O Brasil tem 23 mil cavernas catalogadas, segundo o Cadastro Nacional de Informações Espeleológicas, referente a 2022, produzido pelo Cecav, o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas, unidade vinculada ao ICMBio, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.

   No ano passado, o cadastro espeleológico recebeu 771 registros de novas cavernas. De acordo com o novo anuário, Minas Gerais é o estado brasileiro com o maior número de cavernas conhecidas, com 10.570, ou 46,72% do total.

   Em seguida, vem o Pará, com 12,63%; a Bahia, com 7,49%, e o Rio Grande do Norte, com 6%.

   Quanto aos biomas, o anuário mostra que quase a metade das cavernas conhecidas no Brasil estão localizadas no Cerrado. O Pampa e Pantanal abrigam menos 1% delas, com 37 e 12 cavernas, respectivamente.

   O cadastro de cavernas tem como principal objetivo fortalecer a gestão e estabelecer procedimentos e parâmetros para o licenciamento ambiental de atividades potencialmente impactantes ao patrimônio espeleológico brasileiro.

   Em 2018, foi publicado pelo Cecav o primeiro anuário do patrimônio espeleológico, quando 18.358 cavernas foram catalogadas. Os dados foram cruzados com outros que compõem as bases de dados do governo federal, tais como bacias hidrográficas, biomas, solos, geologia, unidades de conservação, rodovias, ferrovias, assentamentos rurais, mineração, petróleo, Usina Hidrelétrica (UHE), Pequena Central Hidrelétrica (PCH) e Linhas de Transmissão.

Fonte Rede Nacional de Rádio, em Brasília