COPEL AMPLIA USO DE FILMAGEM E REDUZ EM ATÉ 45% TEMPO DE INSPEÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO.

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COPEL AMPLIA USO DE FILMAGEM E REDUZ EM ATÉ 45% TEMPO DE INSPEÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO.

A Copel vai realizar este ano inspeções aéreas com filmagem em 92% das linhas de transmissão de energia que operam no Paraná, em São Paulo e em Santa Catarina


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   A estratégia permite reduzir em até 45% o tempo de inspeção. A Copel é responsável pela manutenção de quase três mil e 700 quilômetros de linhas da rede básica, que compõem o Sistema Interligado Nacional, operando em 138, 230 e 525 mil volts.

   Até 2021, a verificação das condições das linhas de transmissão era, principalmente, por via terrestre e o sobrevoo realizado somente em pontos de acesso crítico ou que apresentavam histórico de falhas e desligamentos. Em 2022, com o objetivo de aumentar a produtividade do trabalho e reduzir custos, a Copel realizou parte da atividade usando o serviço de inspeção aérea instrumentalizada, feita de helicóptero adaptado com equipamentos para gravação de áudio, vídeo com estabilização de imagem e georreferenciamento.

   Ao longo desse último ano, a equipe técnica avaliou se as imagens capturadas com o novo método de inspeção seriam adequadas para atender aos requisitos de manutenção definidos pelo Operador Nacional do Sistema para as concessionárias de energia. Pelas regras do setor, todos os ativos devem passar pela verificação de integridade de equipamentos a cada 12 meses.

   Uma equipe realizando o sobrevoo consegue, em média, verificar as condições de 245 quilômetros de linha em um período de cinco horas. De carro, levaria pelo menos 750 horas para completar o mesmo trecho. Usando a nova solução, estima-se que a verificação de 92% da rede, este ano, seja realizada em apenas 15 dias.

   Os 8% restantes correspondem a linhas localizadas em área urbana e locais com restrição de sobrevoo que devem ser inspecionadas da forma tradicional. Para cada voo, são escalados somente dois profissionais da Copel, além do cinegrafista especializado e do piloto.

   O superintendente de Transmissão de Energia da Companhia, Ricardo Nunes, explica que, pela varredura de imagens, eles conseguem coletar muito mais informações e fazer registros que também facilitam a consulta posterior.

    Ele também destaca que, agora, não precisa mais que a equipe faça a inspeção detalhada de um trecho de linha subindo em todas as torres.

    Foi o que aconteceu durante o sobrevoo da linha que conecta as subestações Castro Norte e Ponta Grossa Engie, na região central do Paraná: o inspetor notou a falta de peças na base de uma das torres e acionou imediatamente a equipe de manutenção mais próxima para realizar o reparo da estrutura. A adoção do novo método de inspeção aérea instrumentalizada foi uma ideia que nasceu no programa interno de inovação da empresa.


Fonte AEN.


28/03/2023
15:07
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