Há três anos, o Paraná confirmava os primeiros casos de Covid-19, dando início a um período duro, de muitas perdas e transformações. A vacinação, principal ferramenta para conter a doença, o apoio da sociedade, a integração entre os entes públicos e o investimento do Governo do Estado, de mais um bilhão e 700 milhões de reais, possibilitaram chegar a um cenário de quase normalidade.
Entre as estratégias, merecem destaque a abertura de leitos UTI específicos para Covid-19, a compra de respiradores e oxigênio, a distribuição de EPIs, a contratação de mais profissionais da área médica e a entrega de três hospitais regionais.
Os recursos foram aplicados de maneira descentralizada e com caráter permanente, o que tirou do radar do Estado os hospitais de campanha, de lona. Houve investimento para construção de hospitais de alvenaria, abertura e remanejamento de leitos clínicos especializados e apoio direto a hospitais privados e filantrópicos.
Outro legado deixado pelos investimentos do Governo do Estado aconteceu pela abertura de novos leitos, um grande avanço na capacidade de atendimento à população, principalmente em cidades que não tinham, como Goioerê, Colorado, Assis Chateaubriand, Chopinzinho, Cerro Azul, Missal, Nova Aurora, Astorga e Santo Antônio da Platina.
Antes do início da pandemia, o Paraná possuía cerca de mil e 200 leitos de UTI gerais no SUS. Para atendimento à Covid-19, em poucos meses, o Governo mais que dobrou este número, criando mais dois mil leitos exclusivos para a doença no pico da crise sanitária.
Hoje, estão à disposição dos paranaenses em torno de três mil e 200 leitos UTI. Em paralelo com a fase mais aguda da ocupação de leitos, o Paraná também investiu em treinamento, geladeiras, seringas e toda a estrutura necessária para a distribuição de imunizantes e aplicação rápida na população. Com o avanço das doses, a doença foi controlada, permitindo inclusive a retomada da normalidade sem máscaras.
O secretário da Saúde, César Neves, destaca que, com um quadro estável, o Estado se concentra, agora, no enfrentamento dos gargalos resultantes da pandemia, como a saúde mental e as cirurgias eletivas.
Outro ponto importante é o atendimento de pacientes que tiveram sequelas da Covid-19. Para isso, o Estado distribuiu aos municípios, após uma reestruturação completa de frotas, mil 485 veículos, num valor total de 51 milhões de reais, para o fortalecimento da Estratégia da Saúde da Família, tendo como uma das finalidades expandir o acesso ao atendimento a estas pessoas.
A pasta também disponibilizou outros 67 milhões e 700 mil reais aos municípios para aquisição de novos veículos.
Em parceria com a Escola Pública de Saúde, a Secretaria formou, ao fim do último ano, mais de mil profissionais no Curso de Aperfeiçoamento em Saúde Mental para a Atenção Primária em Saúde.
O Governo do Estado também autorizou o incremento de 40% no valor pago das diárias para leitos de psiquiatria ofertados pelo SUS para atendimento de adultos e adolescentes. Atualmente, o Paraná conta com cerca de mil e 800 leitos em Hospitais Especializados em Psiquiatria.
Fonte AEN.