Se propiciaram acesso à novos conhecimentos e permitiram uma comunicação ágil e instantânea, essas novas tecnologias também produziram novas fontes de angústia e tornaram mais fácil aos jovens tomarem contato com conteúdos e situações para os quais não estão preparados emocionalmente.
Adolescentes de 14 a 17 anos que passam mais de sete horas diárias em smartphones, tablets, computadores e televisão tem o dobro de chance de serem diagnosticados com ansiedade ou depressão do que aqueles que passam uma hora.
Mesmo depois de apenas uma hora em frente à tela por dia, crianças e adolescentes podem começar a ter menos curiosidade, menor autocontrole, menos estabilidade emocional e menor capacidade de concluir tarefas.
Os pais têm papel relevante para evitar que o uso da internet traga prejuízos às crianças e devem buscar restringir a quantidade de horas para os filhos se divertirem na internet, e incentivar atividades como jogar bola e ler livros.
Mas, para isso funcionar, os pais devem dar o exemplo e também devem ficar atentos a mudanças de comportamento dos filhos, que podem indicar um quadro depressivo.
Fonte: Bem Paraná.