CONDIÇÕES CLIMÁTICAS REDUZEM PREVISÃO, MAS EXPECTATIVA DE BOA SAFRA PARANAENSE CONTINUA

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CONDIÇÕES CLIMÁTICAS REDUZEM PREVISÃO, MAS EXPECTATIVA DE BOA SAFRA PARANAENSE CONTINUA

Mesmo com pequena redução na projeção expectativa da safra paranaense segue boa


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   O relatório do Departamento de Economia Rural, da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, fechou janeiro com estimativa de redução de cerca de 3% na safra de verão 2022-2023, relativamente ao mês anterior.

   A queda acontece, sobretudo, por causa das condições climáticas não favoráveis no período de plantio ou desenvolvimento. Em dezembro, estava prevista safra de 25 milhões e 500 mil de toneladas. Agora, caiu para 24 milhões e 700 mil. Mesmo assim, continua superior aos dois últimos ciclos e, dependendo do próprio comportamento do clima, pode ser uma das maiores da história.

   A Previsão Subjetiva de Safra, apresentada nesta quinta-feira pelos técnicos do órgão, aponta, no entanto, um leve aumento na área plantada, saindo de seis milhões e 233 mil hectares para seis milhões e 268 mil. Com as novas estimativas, a soja deve ganhar 1,3% de área plantada na atual safra, comparativamente com a anterior. Segundo o analista do segmento no Deral, Edmar Gervásio, em relação à previsão inicial de produção, que era de 21 milhões e 500 mil toneladas, a redução seria de quase 4%.

   Já para a primeira safra de milho, a expectativa é de produção de três milhões e 700 mil toneladas. O volume é 2,3% menor que a previsão inicial. Edmar Gervásio explicou o impacto das chuvas de janeiro nesta cultura.

    Em relação ao trigo da safra 2021-2022, não há alteração no prognóstico de três milhões e 370 mil toneladas. O agrônomo Carlos Hugo Godinho, também do Deral, afirmou que a produção deve ser suficiente para a demanda local, mesmo que o Estado deva continuar comprando o produto de outros locais.

    Por outro lado, diferentemente de outros anos, as condições climáticas estão favorecendo a cultura do feijão. A fase predominante é a colheita, que já atingiu cerca de 52% dos 116 mil hectares cultivados na primeira safra, que ainda representam uma redução de 17% em relação ao ano passado. Entretanto, segundo o economista Methodio Groxko, analista da cultura no Deral, no momento do plantio, as chuvas atrapalharam e os preços também não estavam atrativos para o feijão.

    O Deral também publicou nesta quinta-feira o Boletim Semanal de Conjuntura Agropecuária. Além de discorrer sobre as culturas acima, traz informações sobre a fruticultura no Estado, a bovinocultura de leite e sobre a produção e exportação de perus, particularmente pelos três Estados do Sul. Toda a estimativa da safra, com dados sobre o café e a olericultura, e o boletim semanal completo do Deral podem ser encontrados em  www.agricultura.pr.gov.br.


Fonte AEN.


30/01/2023
15:15
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