MESMO COM PANDEMIA, PARANÁ REALIZOU 1,5 MILHÃO DE CIRURGIAS ELETIVAS EM QUASE QUATRO ANOS

Notícias

MESMO COM PANDEMIA, PARANÁ REALIZOU 1,5 MILHÃO DE CIRURGIAS ELETIVAS EM QUASE QUATRO ANOS

Em quatro anos estado do Paraná realizou mais de um milhão de cirurgias eletivas


Estadual


   Historicamente as cirurgias eletivas são um gargalo dentro do SUS. Os procedimentos caracterizados como não urgentes são inseridos na rotina das unidades hospitalares, em consonância com a demanda diária destes serviços, que inclui desde o atendimento básico até a urgência e emergência.

   Desde 2020, com a chegada da pandemia, essa demanda aumentou consideravelmente, principalmente por causa da paralisação temporária destes procedimentos para contingenciamento de medicamentos de intubação e leitos de UTI. No Paraná, a primeira suspensão aconteceu em julho de 2020. Depois, pelo menos mais 11 resoluções foram editadas com ações relacionadas ao tema. Em julho de 2021, a pasta emitiu o último documento que restringia as cirurgias eletivas.

   Desde então, com a diminuição dos índices de infecção e de internamentos pela Covid-19, o Paraná recomendou a retomada desses procedimentos. Para ajudar as unidades hospitalares, o Governo do Estado criou dois importantes programas: Opera Paraná e Comboio da Saúde. O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, afirmou que as iniciativas democratizam o atendimento à população e valorizam os profissionais que executam os procedimentos.

    Em novembro de 2021 foi instituído o Opera Paraná, para ampliar e qualificar o acesso às cirurgias eletivos de maneira regionalizada, de acordo com necessidades e filas de espera dos municípios.

    Desde março de 2022, 47 unidades entre hospitais estaduais e municipais já se credenciaram para o programa. Segundo a Regulação Estadual de Leitos, foram atendidos 14 mil pacientes para diagnóstico e pré-operatório, resultando em nove mil cirurgias pelo Opera Paraná. A estimativa é que pelo menos 60 mil procedimentos sejam feitos com este recurso adicional, até o fim da 1ª fase do programa em novembro de 2023.

   Beto Preto ainda destacou que o Governo do Estado já anunciou uma nova fase desta iniciativa.

    Dentro da fila de espera por cirurgias eletivas, existe uma demanda considerável por procedimentos de oftalmologia. A maioria deles envolve problemas de catarata e pterígio. Considerando essa necessidade, o Governo criou o Comboio da Saúde, destinando 10 milhões e 300 mil reais do Tesouro do Estado.

   O Comboio iniciou em maio e consiste em ações regionalizadas em locais com maior número de pacientes em espera, para exames e consultas que antecipam o procedimento e posterior encaminhamento quando necessário. Desde o início do programa, quase 13 mil pessoas foram atendidas, resultando em mais de 6.700 cirurgias. A ação aconteceu em 17 cidades escolhidas estrategicamente.

   Ao todo seis estabelecimentos se credenciaram para os atendimentos pelo Comboio. Uma Lei Estadual, sancionada em setembro, prevê a divulgação atualizada da fila de espera na Rede Pública Estadual de Saúde e instituições conveniadas, prestadoras de serviço ao SUS. A Secretaria Estadual já atendeu parcialmente essa demanda, disponibilizando em agosto o “Saúde Transparente” para consultas da fila para atendimentos especializados e exames já confirmados. É estimado que cerca de 200 mil procedimentos eletivos e 300 mil consultas médicas especializadas, caracterizadas como prioritárias, precisem ser feitas no Paraná.

 

Fonte AEN.

 

 

 

 


31/12/2022
14:08
Compartilhar no Facebook

Compartilhar no Whatsapp