Doze milhões e setecentos mil jovens entre 15 e 29 anos não estudavam nem estavam ocupados em 2021, segundo dados da Síntese de Indicadores Sociais, divulgada nesta sexta-feira (2) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O número é menor do que o registrado em 2020, 13 milhões e 900 mil, primeiro ano da pandemia de Covid-19.

   Deste total, 41,9% eram de mulheres pretas ou pardas; 24,3% de homens pretos ou pardos, 20,5% de mulheres brancas e 12,5% de homens brancos.

   Segundo o IBGE, o indicador inclui os jovens que não estudavam e estavam desocupados e aqueles que não estudavam e estavam fora da força de trabalho, ou seja, que não tomaram providências para conseguir trabalho ou tomaram e não estavam disponíveis.

   Entre as unidades da federação, maiores percentuais de jovens que não estudavam nem estavam ocupados foram registrados no Maranhão e Alagoas e os menores, em Santa Catarina e Paraná.

   Quanto ao nível de ocupação, o índice passou de 51,0% em 2020 para 52,1% em 2021. Apesar desta alta, o indicador continua bem abaixo de 2019 (56,4%).

   O nível de ocupação das mulheres recuou em 2020 e se recuperou mais lentamente em 2021, ampliando a distância entre homens e mulheres. Enquanto o nível de ocupação dos homens foi de 63,1% em 2021, para as mulheres, esse índice foi de 41,9% em 2021.

Fonte Rede Nacional de Rádio.