O presidente, Jair Bolsonaro (PL), vai enfrentar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das Eleições 2022. Na disputa pela reeleição, Lula recebeu 48,43%% e Bolsonaro ficou com 43,20% dos votos válidos. A votação em segundo turno será no próximo dia 30 de outubro.

Com Lula na frente das pesquisas de intenção de voto, desde o início da campanha oficial, o PT chegou a cogitar uma eventual vitória no primeiro turno sobre Bolsonaro. Desde o início da contagem dos votos das urnas, os resultados mostraram Bolsonaro à frente de Lula. Com a disputa polarizada entre Bolsonaro e Lula, os demais candidatos ficaram distante do desempenho dos favoritos.

A candidata Simone Tebet (MDB) ficou em terceira colocada, com 4,16% dos votos válidos. Ciro Gomes (PDT) ficou com 3,04%. Soraya Thrtonicke (Uniãol) teve 0,51%. Felipe D'Avila (Novo) teve 0,47%. Padre Kelmon (PTB) teve 0,07%. Léo Péricles (UP), 0,05%, Sofia Manzano (PCdoB), 0,04%, Vera (PSTU), 0,02%, e Eymael (DC), 0,01%.

Bolsonaro consquistou mais votos do que previam os maiores institutos de pesquisa, e ganhou no Rio de Janeiro e em São Paulo, com uma diferença de dez e sete pontos percentuais, respectivamente. Em Minas, Lula ganhou por quatro pontos percentuais de diferença.

Após o resultado que confirma o 2º turno entre o petista e o atual Presidente da República, Lula se manifestou pouco antes de ir à Avenida Paulista, no centro de São Paulo. Disse que vai identificar os locais que menos angariou votos, focando na capital paulista, a principal zona de confronto na segunda fase da corrida ao Planalto.

"Nunca ganhei uma eleição no primeiro turno. Toda eleição que eu disputei foi no segundo turno, todas [...] vamos deixar o segundo turno para poder debater só com ele, para a gente poder medir, fazer comparações do Brasil que ele construiu e do Brasil que nós construímos", disse o petista.

Bolsonaro falou com a imprensa na frente do Palácio da Alvorada. Questionou os institutos de pesquisa que favoreceram o adversário nos resultados preliminares e se mostrou confiante para a próxima etapa de votação em todo o país.

"Confiança total até porque desmoralizou de vez os institutos de pesquisa -- porque isso ajuda a levar votos para o outro lado. Confiança total", disse o presidente.

Fonte: SBT News