A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) proibiu a comercialização temporária de 70 tipos de planos de saúde de 13 operadoras devido às reclamações por falta de atendimento médico registradas no segundo trimestre.
A suspensão da venda foi determinada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar por causa de reclamações relacionadas à cobertura de assistência à saúde realizada por essas empresas. Foram registradas quase 38 mil queixas no intervalo de três meses, entre abril e junho deste ano.
45 planos suspensos são da Amil. A lista foi divulgada nesta segunda-feira (26).
As outras operadoras afetadas pela medida são:
Federação das Sociedades Cooperativas de Trabalho;
Unimed Vertente do Caparaó;
Ameron - Assistência Médica de Rondônia;
Unimed Norte/Nordeste — Federação (em recuperação judicial);
Unihosp Saúde;
Santo André Planos de Assistência Médica;
Saúde - Sistema Assistencial Unificado de Empresa;
Biovida Saúde;
Associação de Saúde Portuguesa de Beneficência;
Associação Metropolitana de Assistência à Saúde;
Hospital Bom Samaritano;
Saúde Brasil.
A proibição da venda começa a valer no próximo dia 30. Ao todo, 1.664.068 beneficiários ficam protegidos com a medida, já que esses planos só poderão voltar a ser comercializados para novos clientes se as operadoras apresentarem melhora no resultado no monitoramento.
Além das suspensões, a ANS também liberou para venda 40 planos de 7 operadoras. A lista completa está no site da agência.
A suspensão é temporária enquanto as falhas não forem solucionadas. As operadoras responsáveis por esses 70 planos de saúde devem comprovar à ANS as melhorias realizadas.
As empresas afetadas atendem mais de 1,6 milhão de pessoas, que continuam com a cobertura vigente.
Ao mesmo tempo, a ANS liberou a comercialização de 40 planos de saúde que também estavam com a venda proibida devido a irregularidades.
É possível conferir quais foram os planos suspensos e os liberados nesta sexta-feira diretamente no portal da ANS na internet
Fonte: Rádio Nacional - Brasília.