A taxa de desemprego no Brasil fechou o primeiro semestre em 12,4%.O índice caiu em comparação ao trimestre anterior e também em relação ao mesmo período do ano passado, quando era de 13%. Mas, ainda assim, a crise do emprego afeta 13 milhões de brasileiros atualmente, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E não é novidade que, entre o grupo, a faixa etária mais prejudicada é composta, justamente, pela mão de obra mais jovem da população.
No entanto, como a maioria ainda está em formação, o estágio, programa de aprendizado voltado justamente para o estudante, tem sido usado como alternativa para driblar os tempos difíceis e, também, como ferramenta para não ficar à margem do mercado. Além de retomar a estabilidade das vagas, a modalidade apresenta projeções positivas para o segundo semestre e ainda registra um crescimento contínuo no histórico de inscrições.
Com a vantagem de ser voltado especificamente para estudantes e não exigir experiência prévia, o programa de estágio tem sido a principal saída para os jovens enfrentarem o momento turbulento do mercado de trabalho. E, embora a modalidade também tenha sofrido perdas com a crise do emprego, os números apontam que a abertura de novas vagas já supera os postos fechados em decorrência da recessão. E não para por aí, pois, segundo especialistas do setor, a expectativa ainda é de crescimento até o final do ano.
De acordo com dados da Companhia de Estágios, – consultoria e assessoria especializada em programas de estágio e trainee – o ano começou de forma positiva, no primeiro semestre de 2018 o número de vagas foi 34% maior em comparação com o mesmo período do ano passado. Essas vagas, ofertadas nos primeiros seis meses, já representam quase 60% do volume oferecido em 2017, e as previsões são favoráveis que esse índice siga em crescimento neste semestre.
Fonte: Bem Paraná.