A Anvisa recebeu alertas internacionais sobre a presença da impureza conhecida como “azido” no insumo farmacêutico ativo (IFA) losartana potássica, bem como em outros fármacos pertencentes à classe das sartanas.
Os alertas vieram de seis autoridades reguladoras, da Europa, do Canadá, do Reino Unido, da Austrália, de Cingapura e da Suíça.
Em setembro do ano passado, a agência europeia já havia publicado informação sobre uma pesquisa que havia comprovado que a impureza “azido” tem potencial mutagênico, ou seja, pode causar mutações e alterar o código genético de um indivíduo.
Alguns fabricantes do IFA losartana também fizeram análises e, mesmo não tendo comprovado eventos adversos relacionados a este achado, duas empresas detentoras de medicamentos contendo losartana informaram à Anvisa que recolheram seus produtos preventivamente.
A agência reguladora brasileira, então, fez um comunicado sobre o recolhimento, em setembro e em outubro.
A agência reitera que os recolhimentos publicados são uma medida de precaução das empresas e que não há dados que comprovem a relação entre a impureza e a ocorrência de problemas como câncer, anomalias congênitas ou distúrbios de fertilidade. Não havendo risco imediato em relação ao uso dessa medicação.
A recomendação é não interromper qualquer tratamento antes de consultar o médico.
Fonte: Rede Nacional de Rádio/Brasília