PARANÁ CHEGA A 6,5 MIL PERFIS GENÉTICOS INSERIDOS NA REDE NACIONAL

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PARANÁ CHEGA A 6,5 MIL PERFIS GENÉTICOS INSERIDOS NA REDE NACIONAL

Pelo terceiro ano consecutivo o Estado tem mais de mil amostras cadastradas anualmente.


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   A Polícia Científica do Paraná cadastrou mil e 45 amostras na Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos em 2021, segundo o 15º Relatório Semestral do Ministério da Justiça e Segurança Pública. É um acréscimo de 18% no banco paranaense na comparação com o acumulado até o final do ano retrasado, chegando a seis mil 558 perfis inseridos, o que representa 4,8% do total no Brasil.

   Pelo terceiro ano consecutivo o Estado tem mais de mil amostras cadastradas anualmente. A rede foi iniciada em 2013 e, desde então, os perfis são inseridos e compartilhados com outros estados. O objetivo é manter, compartilhar e comparar perfis genéticos para ajudar na apuração criminal e no processo de investigação em todo o País. 

    Para o diretor do Instituto Médico Legal, André Ribeiro Langowski, a evolução da quantidade de amostras no banco de perfis genéticos no Paraná é fruto do diálogo entre os governos federal e estadual, que têm buscado o fortalecimento da instituição.

    A Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos foi criada com a finalidade principal de manter, compartilhar e comparar perfis, para ajudar na apuração criminal ou na instrução processual. A rede nacional já computa mais de 136 mil amostras divididas em diversas categorias. As principais são as de vestígios de locais de crimes, de referências de pessoas desaparecidas, de restos mortais não identificados e de condenados.

    Fazem parte da rede 20 laboratórios estaduais, um distrital e um laboratório da Polícia Federal que compartilham os perfis. O material genético é coletado pela saliva, método indolor, por meio de um dispositivo que se assemelha a uma esponja, permitindo que o DNA fique até 20 anos armazenado em temperatura ambiente.

O procedimento segue um protocolo que não expõe o perito e nem a pessoa que está tendo o material coletado à contaminação por coronavírus ou outras doenças.

    As informações obtidas nessa coleta são processadas no laboratório da Polícia Científica do Paraná, passando por um robô e outras máquinas até serem incluídas no Banco de Perfis Genéticos do Estado. O software que faz o “match” dos DNAs confronta amostras em busca de coincidências entre eles que permitam relacionar suspeitos a locais de crime ou diferentes locais de crime entre si. Os perfis genéticos atendem aos critérios de admissibilidade previstos no Manual de Procedimentos Operacionais.

 

 

Fonte AEN

 


12/02/2022
08:50
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