A "revolução", no entanto, criará 58 milhões de novos empregos líquidos durante os próximos cinco anos, segundo destaca o mesmo documento.
Os pesquisadores afirma que em 2025, mais da metade de todas as tarefas realizadas nos locais de trabalho serão feitas por máquinas, contra 29% atualmente. Alguns setores serão mais afetados pela automatização. O relatório prevê que até 2022 podem ser suprimidos 75 milhões de empregos em setores como contabilidade, secretariado, fábricas de montagem, centros de atendimento ao cliente e serviços postais.
Ao mesmo tempo, os pesquisadores acreditam na possibilidade de criação de 133 milhões de empregos, essencialmente relacionados com a revolução digital, em áreas como inteligência artificial, tratamento de dados, softwares ou marketing. Além disso, os desenvolvedores e especialistas de novas tecnologias serão muito requisitados. O estudo afirma que a indústria aeronáutica, de viagens e de turismo terá as maiores necessidades de reconversão para o período 2018-2025.
O documento aponta que a escassez de qualificação é preocupante nos setores de tecnologia da informação e comunicação, serviços financeiros, mineração e metais.
Para o estudo, foram ouvidas empresas de 12 setores em 20 economias desenvolvidas e emergentes.
Fonte: AFP/Jornal do Brasil