OMS ALERTA QUE A ÔMICRON NÃO DEVE SER ENCARADA COMO VARIANTE LEVE

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OMS ALERTA QUE A ÔMICRON NÃO DEVE SER ENCARADA COMO VARIANTE LEVE

Estudos recentes sugerem que a ômicron tem menos probabilidade de deixar as pessoas gravemente doentes do que as variantes anteriores de Covid.


Saúde


   A Organização Mundial da Saúde, a O-M-S, fez um alerta sobre a ômicron. Thedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da entidade, destacou, em entrevista coletiva concedida na última quinta-feira (06/01)), que esta variante da covid-19 não deve ser vista como menos danosa à saúde humana. Na última semana do ano de 2021, a quantidade semanal de pessoas infectadas foi a maior desde o começo da pandemia.

   “A ômicron parece ser menos grave em comparação com a delta, especialmente nos vacinados, mas não significa que ela deva ser classificada como leve. Assim como as variantes anteriores, a ômicron está hospitalizando e matando pessoas. O tsunami de casos é tão grande e rápido que está sobrecarregando os sistemas de saúde em todo o mundo”, afirmou o diretor-geral da OMS.

    Estudos recentes sugerem que a ômicron tem menos probabilidade de deixar as pessoas gravemente doentes do que as variantes anteriores de Covid. Mas o número recorde de pessoas infectadas vem deixando os sistemas de saúde sobrecarregados, disse o diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

    "Assim como as variantes anteriores, a ômicron está hospitalizando e matando pessoas. Na verdade, o tsunami de casos é tão grande e rápido que está sobrecarregando os sistemas de saúde em todo o mundo."

     Na última semana, os EUA registraram mais de um milhão de casos de Covid em 24 horas.

    A OMS disse que o número de casos globais aumentou em 71% na última semana – e, nas Américas, subiu 100%. A entidade afirma que, entre os casos graves em todo o mundo, 90% são em pessoas que não foram vacinadas.

   A ômicron é altamente contagiosa e pode infectar pessoas, mesmo as que estão totalmente vacinadas. No entanto, as vacinas são essenciais, pois ajudam a proteger contra casos graves que podem levar a hospitalização ou até morte.

   O número de casos segue alto, sobretudo na Europa. Na quinta-feira (6), o Reino Unido relatou 179.756 novos casos e 231 mortes relacionadas à covid. Vários hospitais declararam ter chegado a pontos críticos devido à ausência de funcionários e pressões crescentes.

   Na França, o ministro da Saúde, Olivier Veran, alertou esta semana que janeiro seria difícil para os hospitais. Ele acrescentou que os pacientes com ômicron ocupavam leitos "convencionais" em hospitais, enquanto a delta colocava pressão nos departamentos de UTI. A França relatou na quinta-feira 261 mil novos casos.

   O presidente da Sérvia, Aleksandar Vucic, disse que o sistema de saúde do país está atualmente sob grande pressão. O país registrou mais de 9 mil casos na quinta-feira, segundo a imprensa local.

   Em seus comentários mais recentes, o diretor da OMS repetiu seus apelos por uma melhor distribuição de vacinas para ajudar os países mais pobres a vacinarem suas populações.

   Ele disse que, com base no quadro atual, 109 países não cumprirão a meta da OMS de que 70% do mundo esteja totalmente vacinado até julho.

   No ano passado, o chefe da OMS havia dito que o mundo teria doses suficientes da vacina em 2022 para vacinar toda a população adulta global, se os países ocidentais não acumulassem vacinas para usar em seus programas de reforço.

 

 

Fonte: Agencia Radioweb.

 


10/01/2022
10:59
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