O IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, lançou nesta semana o Atlas de Saneamento - Abastecimento de Água e Esgoto Sanitário que dimensiona os impactos de um saneamento ambiental desigual e ainda não universalizado no país.
De acordo com o Atlas, apesar dos avanços no controle das Doenças Relacionadas ao Saneamento Ambiental Inadequado (DRSAI), elas ainda foram responsáveis por cerca de 0,9% de todos os óbitos ocorridos no Brasil entre 2008 e 2019.
Entre as mortes ocorridas apenas por doenças infecciosas e parasitárias no Brasil, as DRSAI têm participação em 21,7% dos óbitos no mesmo período, sendo esse percentual maior nas Regiões Centro-Oeste (42,9%) e Nordeste (27,1%).
Apenas São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal apresentaram taxas superiores a 85% de domicílios atendidos pelo serviço de coleta de esgoto.
A Obra faz leitura territorial dos dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2017 e outras fontes, e mostra que o saneamento básico melhorou em todas as regiões do país, mas diferenças regionais ainda são grandes.
Fonte Rede Nacional de Rádio.