METADE DOS BRASILEIROS DORME MAL APÓS A PANDEMIA

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METADE DOS BRASILEIROS DORME MAL APÓS A PANDEMIA

Alguns hábitos ruins também contribuem para piorar a falta de sono.


Saúde


   Pesquisa da Organização Mundial da Saúde revelou que o Brasil é o país com a maior taxa de pessoas com transtornos de ansiedade no mundo e o quinto em casos de depressão. A pandemia agravou ainda mais esse quadro. Estudo do Instituto do Sono mostrou que mais de 50% da população passou a dormir mal e menos horas sob a ameaça do coronavírus.

   Alguns hábitos ruins também contribuem para piorar a falta de sono. Entre eles, o uso de smartphones e tablets na cama. A luz azul emitida pelos equipamentos eletrônicos indica ao cérebro que ainda é dia, inibindo a produção de melatonina. Dormir mal diminui o metabolismo, enfraquecendo o sistema imunológico e aumentando o risco de doenças.

   Durante o sono, o corpo produz várias substâncias antioxidantes e diminui a produção de radicais livres. Na pele, eles comprometem a produção e qualidade de fibras de colágeno e elastina, acelerando o envelhecimento. Ou seja, a saúde é renovada e fortalecida enquanto as pessoas estão na cama. De acordo com o último dado do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a expectativa média de vida no Brasil foi de 76,6 anos em 2019. Se considerarmos 8 horas diárias de sono, o brasileiro passa mais de 25 anos de sua existência dormindo.

   Em outubro, a Diretoria Colegiada (Dicol) da Anvisa aprovou por unanimidade o uso da melatonina para a formulação de suplementos alimentares. Eles devem ser destinados a pessoas com idade igual ou maior que 19 anos e para o consumo diário máximo de 0,21 mg. Conhecida como “hormônio do sono”, ela tem sido objeto de vários estudos. Ao revisar 162 ensaios clínicos, pesquisadores brasileiros apontaram a ação do hormônio sobre a pressão arterial e a frequência cardíaca.

    “O alívio com a redução dos números da Covid-19 nos estimula a buscar o sono de qualidade e a melatonina ajuda a regular o relógio biológico”, diz Vittorio Pedrinola, CEO do Centro de Pesquisa da EPN Brasil - responsável por estudos acerca do hormônio.


Fonte Bem Paraná


25/11/2021
16:15
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