FALTA DE CHIPS AFETA APPLE E SAMSUNG E CAUSA APAGÃO TAMBÉM NO BRASIL

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FALTA DE CHIPS AFETA APPLE E SAMSUNG E CAUSA APAGÃO TAMBÉM NO BRASIL

Com o avanço da Internet das Coisas (IoT) e dos carros autônomos, componentes vêm se tornando ainda mais essenciais.


Tecnologia


   Apesar de Elon Musk acreditar que a crise dos chips termine em 2022, ainda restam muitas dúvidas sobre o período da escassez (Crédito: Getty Images)

   Uma nova onda de falta de chips na indústria global de tecnologia, fruto das paralisações de produção originadas durante a pandemia, atinge aos principais fabricantes de equipamentos eletrônicos no mundo. Nos últimos dias, em especial, aumentaram as notícias com questões ligadas a desabastecimento. A Apple, inclusive, teve resultados financeiros aquém das expectativas de Wall Street por causa da situação.

   De acordo com Tim Cook, CEO da Apple, o terceiro trimestre registrou “restrições de oferta maiores do que o esperado”, bem como interrupções ligadas à pandemia no Sudeste Asiático. “Estamos fazendo tudo o que podemos para obter mais (chips) e aplicando continências estratégicas para garantir que avancemos o mais rápido possível”, disse Cook.

   A Samsung também alertou ao mercado sobre o efeito na cadeia de fornecimento em função da falta de chips. A companhia sul-coreana disse que “um problema de fornecimento de componentes maior do que o esperado precisa ser monitorado”. “Há muita incerteza devido a vários problemas macro, incluindo o efeito de ‘retorno ao normal’, fornecimento de componentes e aumento de preços de matéria-prima”, disse Han Jin-man, vice-presidente executivo de negócios da Samsung.

   A Volkswagen também reduziu sua previsão de entregas, diminuiu as expectativas de vendas e alertou sobre cortes de empregos, já que a escassez de semicondutores fez com que a montadora tivesse lucro operacional inferior ao esperado no terceiro trimestre. Os números mostram a pressão que a montadora está enfrentando enquanto tenta mudar mais de sua produção para veículos elétricos.

 

 

Fonte – Revista Forbes


01/11/2021
11:19
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