É o que apontam os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2017, o país superou a marca de 30 milhões de idosos. A previsão é de que, em 2042, a população brasileira atinja 232,5 milhões de habitantes, sendo 57 milhões de idosos (24,5%).
Com a inversão na pirâmide etária, já que até 2030 teremos mais idosos do que crianças de zero a 14 anos, a presença de pessoas com mais idade no mercado de trabalho e nas instituições de ensino tende a ser cada vez maior.
Para se ter uma ideia, dos mais de oito milhões de matriculados em cursos de graduação, presenciais e a distância, aproximadamente 24 mil têm 60 anos ou mais, segundo o Censo do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), de 2016.
Com o crescente número de idosos, o mercado de trabalho e as instituições de ensino, antes projetados apenas para jovens multitarefas, a partir de agora, necessitam de ajustes para atender ao novo cenário. Se as pessoas mais novas conseguem executar simultaneamente diferentes tarefas como andar, falar ao telefone, mexer no celular e estudar, os idosos precisam de cautela quando o assunto é foco e atenção.
Fonte: Bem Paraná