O Brasil subiu 53 posições e passou do septuagésimo-primeiro para o décimo-oitavo lugar no Índice Global de Segurança Cibernética 2020, divulgado nesta semana pela União Internacional de Telecomunicações – agência especializada em tecnologias de informação e comunicação da ONU, Organização das Nações Unidas.
Entre os países da América, o Brasil está na 3ª colocação, atrás somente dos Estados Unidos e do Canadá.
Nesta quarta edição do levantamento, 193 países foram pesquisados.
O Índice Global da União Internacional de Telecomunicações mede as ações dos países para enfrentar os riscos cibernéticos. É obtido a partir de avaliação de cinco aspectos: medidas jurídicas, técnicas, cooperativas, organizacionais e de capacitação.
O objetivo é aumentar a conscientização sobre os compromissos das nações em relação à cibersegurança, identificar os pontos fortes e as áreas onde são necessárias melhorias, além de compartilhar práticas atualizadas de segurança.
Para o secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Caio Mario Paes de Andrade, a posição conquistada pelo país demonstra o compromisso do governo brasileiro de enfrentar e reduzir as ameaças à segurança cibernética, mesmo diante dos desafios enfrentados com a pandemia da Covid-19. O cenário exigiu uma rápida adaptação das atividades cotidianas e dos serviços socioeconômicos para a esfera digital.
Exemplo dessa adaptação é o aumento do número de serviços disponíveis na plataforma digital do governo federal, o gov.br, que atende cerca de 107 milhões de usuários – cerca de metade da população brasileira. A plataforma oferece, hoje, com segurança, três mil serviços digitais.
A segurança cibernética faz parte do eixo de Governo Confiável da Estratégia de Governo Digital 2020-2022.
DA REDE NACIONAL DE RÁDIO EM BRASÍLIA