Esses recursos dizem respeito ao volume apurado pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) em obras de 15 colégios estaduais e que deve ser ressarcido aos cofres públicos. O rombo, no entanto, deve ser bem maior. Intervenções em outras 38 escolas são investigadas pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR).
Dos 15 processos desencadeados pelo TCE-PR para ressarcimento do erário, quatro já foram julgados e terminaram em condenação – determinando a devolução de um total de R$ 12,3 milhões ao estado.
Apesar de os desvios já chegarem perto da casa dos R$ 30 milhões, a perspectiva é de que o rombo aos cofres públicos seja muito maior. O Grupo Especializado na Proteção do Patrimônio Público (Gepatria) – do MP-PR – já instaurou inquéritos civis para apurar desvios em pelo menos 43 escolas. Destas, 38 ainda não foram alvo de processos por parte do TCE-PR. A tendência é de que o Tribunal instaure novas tomadas de contas ainda neste ano.
A Operação Quadro Negro foi deflagrada em julho de 2015, pela Polícia Civil do Paraná. Posteriormente, com o aprofundamento das apurações o caso passou a ser investigado pelo Gepatria e pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), ambos do MP-PR.
Fonte: Gazeta do Povo