O Paraná ainda está longe da meta de vacinar pelo menos 95% das crianças com idade entre 12 meses e 5 anos incompletos. Sem uma alta taxa de cobertura vacinal, aumenta o risco de o estado voltar a ter casos de sarampo depois de 18 anos livres da doença. De acordo com o Ministério da Saúde até agora o Paraná havia aplicado pouco mais de 55% das doses previstas de vacina contra pólio e cerca de 54% das vacinas contra sarampo.
Na opinião do secretário de Estado da Saúde, Antônio Carlos Nardi, muitos pais e responsáveis estão se descuidando na hora de vacinar as crianças. Ele alerta que, ao contrário de que algumas pessoas pensam, as duas doenças são graves e podem voltar a fazer vítimas a qualquer momento.
A alta cobertura vacinal, acima de 95% da população, foi fundamental para que o sarampo fosse controlado no país. Depois do ano 2000, foram registrados apenas casos isolados ou surtos localizados principalmente na Região Nordeste. Os bons resultados do país na imunização contra o sarampo fizeram com que a Organização Mundial da Saúde declarasse o Brasil livre da doença em 2016, conquista que está em risco devido aos novos casos da doença registrados neste ano.
Segundo especialistas, não existem medidas preventivas contra o sarampo a não ser a vacina. Por isso, sempre que os níveis de cobertura vacinal ficam abaixo do ideal, a vulnerabilidade da população à doença aumenta.
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