A informação consta do último boletim da gripe divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde. O boletim confirma ainda 509 casos da doença, com 77 mortes entre janeiro e julho deste ano.
De acordo com o chefe da Divisão de Vigilância de Doenças Transmissíveis, Renato Lopes, é preciso monitorar a gripe para identificar o comportamento do vírus no estado e, assim, orientar as ações no combate à doença.
Monitoramentos semelhantes mapeiam o vírus em todo o mundo e servem, inclusive, para orientar a produção das vacinas que serão usadas nos anos seguintes.
Através da rede de monitoramento da influenza é possível identificar os vírus em circulação e os locais onde eles estão, além de esboçar um perfil dos grupos mais suscetíveis. No Paraná, a maior parte dos casos de gripe neste ano refere-se à Influenza A(H3) Sazonal, responsável por aproximadamente 55% dos registros. A Influenza A(H1N1), contudo, foi a que mais causou óbitos: foram 38 mortes, quase metade do total
No caso de sintomas como febre alta acima de 38 graus, dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça e tosse, a recomendação é procurar os serviços de saúde para avaliação médica. O tratamento com antiviral específico está disponível nos 399 municípios do estado.
Fonte: AEN-PR