Os dados encerram o período epidemiológico 2017/2018, iniciado na primeira semana de agosto do ano passado. Também foram confirmados 60 casos de Chikungunya e nenhum caso de Zika Vírus. Os dados, ainda preliminares, constam do boletim epidemiológico da dengue, divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde. 

   Este foi o segundo menor número de casos em um ano epidemiológico, perdendo apenas para o período 2016/2017 que teve 870 casos confirmados no Estado. Um período antes o Estado havia batido o recorde de casos. Foram mais de 56 mil em 2015/2016 e 63 mortes em decorrência da doença. Antes, o segundo ano com menos casos foi em 2011/2012, quando foram 2.678 casos.

   A divisão em períodos epidemiológicos facilita a coleta e análise dos dados sobre os casos de dengue, chikungunya e zika no Paraná. O período, que começa na primeira semana de agosto e segue até julho do ano seguinte, corresponde ao início das estações de chuva e aumento de temperatura (agosto), estendendo-se até o começo da estação mais seca e fria (julho), condições que interferem diretamente no aumento da população do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão das três doenças ao homem.

   Todas as informações coletadas são usadas para subsidiar ações de controle e combate a essas doenças no Estado. As doenças transmitidas por mosquitos demandam ações intersetoriais e uma vigilância permanente para reduzir o número de ocorrências. Registrar menos de mil casos em um ano é uma conquista, mas não podemos parar com os cuidados de tudo que pode acumular água e se tornar criadouros do Aedes aegypti.

Fonte: Bem Paraná