As exportações do agronegócio do Paraná somaram 13 bilhões 290 milhões de dólares em 2020, valor 3,98% superior ao desempenho de 2019, quando o setor exportou 12 bilhões e 780 milhões de dólares.
Os números, divulgados são da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Com esse resultado, o Estado mantém a 3ª posição no ranking nacional das exportações do setor em 2020.
O Brasil somou 100 bilhões e 810 milhões de dólares no ano passado em vendas externas do agro, e o Paraná contribuiu com 13,18% do total. Na primeira colocação está o Mato Grosso, seguido de São Paulo.
Os números também indicam que o agronegócio ampliou a participação no comércio exterior do Paraná. Em 2019, correspondia a 77,6% das exportações. Agora, representa 80,9% do total exportado.
Na avaliação do secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, o desempenho paranaense é reflexo do trabalho intenso no campo, mesmo em meio à pandemia.
Previsto para o mês de maio, o reconhecimento internacional do Paraná como Área Livre de Febre Aftosa sem Vacinação deve potencializar as exportações.
O chefe do Departamento de Economia Rural, Salatiel Turra, aponta ainda o aprimoramento profissional dos produtores, o trabalho das cooperativas, a pesquisa e a assistência técnica especializada, além do sistema de controle sanitário, como fatores que contribuíram para os resultados significativos em 2020.
Com relação às importações, o agronegócio do Estado também ocupa a 3ª posição no ranking nacional, atrás de São Paulo e Santa Catarina. Em 2020, o agro do Paraná importou um bilhão e 700 milhões de dólares. Entre os destaques paranaenses, estão o complexo soja, que exportou 17 milhões e 300 mil toneladas, um aumento de 28,4% com relação ao volume exportado em 2019, e que gerou 6 bilhões de dólares.
Aproximadamente 45,5% das exportações do setor pelo Paraná correspondem a essa categoria. Já as carnes representam 21% e os produtos florestais 16,67%. Outro produto com crescimento expressivo nas exportações foi o açúcar, atingindo 3 milhões de toneladas. Também houve aumento nas vendas externas de frutas e de fécula de mandioca.
Fonte AEN.