Contudo, em 2015, a Organização Mundial de Saúde (OMS) emitiu um alerta global, informando que uma em cada cinco crianças no mundo não recebe as vacinas básicas.
Com a baixa imunização das populações na última década, doenças que já estavam controladas na maior parte do mundo estão voltando a circular com grande intensidade. É o caso do sarampo, responsável por surtos na América e na Europa; as hepatites, que já matam mais que o HIV; e a poliomielite.
No Brasil, pelo menos 312 cidades estão sob alerta de volta do vírus causador da poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, e entre 1º de janeiro e 23 de maio deste ano, foram registrados 995 casos de sarampo no país.
A baixa imunização nesta década tem sido atribuída a movimentos de contestação a vacinas, que argumentam contra a quantidade de vacinas que devem ser tomadas ao longo da vida, duvidam de sua segurança ou disseminam teorias da conspiração que ligam vacinas a casos de autismo ou morte.
No Brasil, o Ministério da Saúde também alerta para o esquecimento dos brasileiros sobre determinadas doenças que não ocorriam mais no território, fazendo com que essas pessoas não vejam mais a necessidade de se vacinarem e vacinarem seus filhos.
Segundo a OMS, as vacinas representam o tratamento com melhor custo-benefício em saúde pública, pois evitam 2,5 milhões de mortes por ano e reduzem os custos dos tratamentos específicos de doenças evitáveis.
Fonte: Deutsche Welle / G1