Conforme informações do Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), desde o começo do ano o estado do Paraná já havia registrado um total de 2.911 focos de queimadas. Na comparação com os nove primeiros meses do ano anterior, houve um aumento de 3% no total de ocorrências. Na comparação com o mesmo período de 2018, contudo, o aumento é de 36,5%.
Na série histórica do Inpe, iniciada em 1998, a média anual tem sido de 3.880 focos por ano, sendo que o ano com maior número de registros foi 2003 (10.866) e o com menor, 2001 (1.270).
A média histórica, porém, é elevada para cima por conta dos anos entre 2002 e 2008, período no qual o Paraná registrou, consecutivamente, anos com mais de 5 mil focos ativos de queimada. A partir dali o número de focos por ano começou a cair, permanecendo abaixo de 3 mil entre os anos de 2012 e 2015.
Em 2016, contudo, já foram 4.151 ocorrências, número que caiu para 3.592 no ano seguinte e para 2.511 em 2018. Em 2019, contudo, já foram 3.314 registros e em 2020, considerando-se os dados que temos até aqui, a tendência é de mais um aumento.
O Paraná se aproxima do fim da 'temporada de queimadas', que costuma ocorrer entre os meses de agosto e outubro, período que concentra 62,14% do total de focos de incêndio já localizados pelo Inpe. O longo período de estiagem, no entanto, é motivo para preocupação.
Fonte: Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe)