DEMANDA POR LEITE MATERNO SOBE E NÚMERO DE DOADORAS CAI DURANTE A PANDEMIA.

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DEMANDA POR LEITE MATERNO SOBE E NÚMERO DE DOADORAS CAI DURANTE A PANDEMIA.


Estadual


   Maio é o mês das mães. E depois do dia delas, propriamente, uma das datas mais marcantes e importantes do quinto mês do ano comemora-se agora, a Semana Nacional de Doação do Leite Humano.

   E o momento, inclusive, não poderia ser mais oportuno. Isso porque, em decorrência de todos os reflexos causados pela crise do coronavírus, o número de doadoras registrou queda no Paraná, ao mesmo tempo em que aumentou a demanda por leite materno.

   De acordo com a médica Juliana P Roveda, coordenadora técnica da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, dois pontos ajudam a explicar o aumento da demanda, que foi de aproximadamente 30%.

   O primeiro deles é que, em decorrência da Covid-19, foi necessária a imposição de restrições no acesso das mães à UTI, para reduzir o risco de contágio. Dessa forma, elas não conseguem amamentar adequadamente seus filhos (aqueles que já conseguem mamar, claro), o que se traduz em necessidade de maior utilização de leite do Banco de Leite do Hospital.

   A Coordenadora técnica da UTI Neonatal do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, a médica Juliana Roveda explica que o leite materno é fundamental para qualquer bebê, mas mais ainda para os prematuros. Isso porque os bebês prematuros tem, primeiramente, dificuldade para digestão, devido ao fato de também terem um intestino prematuro.

   Além disso, há o risco de infecção numa UTI, e o leite materno garante parte da defesa do bebê, reforçando o sistema imunológico do mesmo – algo que nem mesmo os melhores leites produzidos pela indústria é capaz de fazer.

 

Fonte: Bem Paraná.

 


23/05/2020
08:13
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