O BRDE, Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul, já registrou mais de 1500 pedidos de crédito e financiamento por parte de empresas paranaenses desde 23 de março. As instituições buscam recursos para manter o fluxo de caixa das empresas e amenizar os efeitos da crise provocada pela pandemia do coronavírus. Estas solicitações somam dois bilhões e 900 milhões de reais, recorde de pedidos chegando a três vezes o total do ano passado.
Neste mesmo período foram liberados mais de 193 milhões e 700 mil reais, quase a metade para micro, pequenas e médias empresas. Estima-se que estes créditos garantem a manutenção de mais de 11 mil empregos, entre micro e pequenas empresas, cooperativas e indústrias do Estado.
O desempenho do BRDE no Paraná se dá por meio do Programa Recupera Sul, que busca apoiar a recuperação da economia nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, após a crise do novo coronavírus.
No Paraná, com apoio do Governo do Estado, o Programa Recupera Sul tem como principais objetivos a proteção dos empregos e o socorro às empresas dos principais setores afetados pela crise, oferecendo redução na taxa de juros, simplificação de processos, flexibilização de garantias e pulverização do crédito por meio de entidades parceiras.
Com os recordes e aumentos expressivos de pedidos e solicitações, o BRDE também tem sentido outro efeito colateral da crise provocada pela Covid-19: mais de um bilhão de reais em contratos foram prorrogados. Outro dado de destaque diz respeito à aprovação de crédito neste ano: entre o dia 1º de janeiro e 27 de abril, mais de 536 milhões de reais em crédito foram aprovados. Até o momento, a Agência Paraná do BRDE já liberou mais de 193 milhões e 700 mil reais sendo que, deste montante, quase a metade foi destinada para micro, pequenas e médias empresas.
Além dos novos aportes, o BRDE também prorrogou por seis meses os pagamentos de contratos ativos com empresas de todos os portes, com prioridade aos contratos com micro e pequenas empresas. O saldo dos contratos prorrogados soma mais de 800 milhões de reais, e os clientes só voltarão a fazer os pagamentos em outubro deste ano.
Fonte: AEN