A relação já era sugerida em estudos científicos desde 2016, mas o novo trabalho considera um levantamento com dados médicos de 1,7 milhão de americanos, acompanhados por oito anos - e sem dados que indicassem previamente a doença. Nesses pacientes foram analisadas questões laboratoriais e se pesquisou a presença de partículas, fragmentos microscópicos de poeira, sujeira, fumaça, fuligem e gotículas líquidas.
O risco global está, de acordo com os pesquisadores, mais voltado para países de baixa renda, como a Índia, por exemplo, que não têm recursos para mitigar a poluição e as mudanças climáticas. Mas ainda conforme o estudo o risco é alto mesmo quando se consideram os níveis seguros de poluição admitidos pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos e pela Organização Mundial da Saúde.
Pesquisas feitas em diversos laboratórios pelo mundo nos últimos dois anos já indicavam que a poluição do ar contribui para o desenvolvimento da doença ao reduzir a produção de insulina e provocar inflamação, o que impede o corpo de converter a glicose do sangue em energia.
Fonte: Estadão Conteúdo / Portal Terra