O termo destina R$ 1,5 milhão da Itaipu Binacional para o levantamento de dados sobre solos, inicialmente na região Oeste do Estado, entre os municípios de Toledo e Foz do Iguaçu na bacia hidrográfica do Paraná III.
O objetivo a médio e longo prazos é mapear todo o Estado, pois o programa se estende até 2030. No Paraná, o PronaSolos vem sendo estruturado há mais de um ano com entidades parceiras, complementando o trabalho do Programa Integrado de Conservação de Solo e Água do Paraná (Prosolo).
Com isso, o Programa busca articular a estrutura de pesquisa para aumentar o nível de conhecimento dos solos brasileiros. Com o termo, o Paraná se torna o primeiro Estado a implantar o Pronasolos.
O Instituto Ambiental do Paraná vai executar o geoprocessamento para elaboração de mapas, reunindo os dados de cada localidade para transformá-los em informação geográfica. Nesses levantamentos, além do mapeamento de solos, será privilegiada a água, com mapeamento da vegetação em áreas protetivas.
O Estado ficará responsável pelo mapeamento detalhado com base em cinco princípios de ação: proporcionar informações que auxiliem na promoção de uso e manejo adequado do solo, com foco na sustentabilidade; estimular investimentos, políticas públicas mais assertivas e transferência de tecnologia; promover pesquisas focando nas lacunas do conhecimento em solos; geração de informações e ampliação da base de dados; padronizar métodos, medidas, indicadores de manejo e proteção do recurso natural.
Fonte: AEN-PR