Após uma redução de 28% nas verbas do governo às universidades federais em 2017, em comparação com 2013, a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) administra cortes em diárias de professores, postos de trabalho de terceirizados e de bolsas de auxílio estudantil.
Criada em 2009, como uma das primeiras iniciativas do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais, a UFFS atualmente tem campus em seis cidades, entre os três estados do Sul.
Em Santa Catarina está o maior deles, em Chapecó. No Rio Grande do Sul são três campi, em Passo Fundo, Erechim e Cerro Largo, e há dois também no Paraná, em Laranjeiras do Sul e Realeza. Mas, com a redução de orçamento, a UFFS foi obrigada a engavetar ao menos cinco projetos de novos cursos, além da criação de dois campi, um deles dentro de uma aldeia indígena.
A verba repassada pelo governo federal à instituição caiu nos últimos três anos e para 2018, não há previsão de aumento. O orçamento previsto na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2018 é 8,7% inferior ao do ano passado, se considerada a correção inflacionária.
Entre 2009 e 2016, segundo o Censo da Educação Superior, a instituição mais que quadruplicou o número de matrículas de 1.695 para 7.723 estudantes de graduação.
Fonte: G1 SC