Ao todo, o estudo considerou os dados repassados por 136 municípios (35,59% das 399 cidades paranaenses), sendo principalmente municípios de pequeno porte – com menos de 50 mil habitantes.
Considerando o alcance da questão, a situação do Paraná chega a ser mais grave do que a média do restante do país, onde 85,43% das 1.599 cidades pesquisadas enfrentam problemas por conta do consumo e circulação de drogas.
De acordo com o presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Glademir Aroldi, o grande problema é que nos municípios menores o alcance das drogas ainda esbarra na falta de recursos para o enfrentamento.
Segundo o estudo, apenas 21% dos municípios paranaenses pesquisados possuem Centros de Atenção Psicossocial (Caps), que prestam serviços de saúde de caráter aberto e comunitário, constituído por equipe multiprofissional.
Segundo dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), do Ministério da Saúde, a cada dia no Paraná são registradas, em média, 50 internações decorrentes de problemas relacionados ao consumo de álcool e outras substâncias psicoativas, como sedativos e hipnóticos, cocaína e outros estimulantes.
Ao longo de todo o ano de 2018, último período com dados consolidados, haviam sido registradas 18.293 internações. O número aponta para um crescimento de 6,52% na comparação com o ano anterior, quando haviam sido registrados 17.174 internamentos por conta de transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de substâncias psicoativas.
Fonte: Bem Paraná.